

Editorial
Foi me outorgada a honra de poder publicar a décima segunda edição da revista SCIENCOMM, em plena onda ESG – Governança ambiental, social, e econômica para organizações pelo mundo. Neste contexto, a Engenharia é a “longa manus”, que constrói a sustentabilidade necessária, faz caminhar a rotina, favorece os saltos de inovação que a sociedade busca, no afã de conseguir sobreviver à uma crise energética que bate às portas: a população dos países industrializados hoje, representa 20% da população mundial e consome 70% da energia do planeta. E países menos desenvolvidos, buscam a industrialização como forma de melhorar o padrão de vida de sua população, o que demanda cada vez maior consumo. E o desafio posto é a geração de energia limpa, conservá-la, reduzindo desperdícios, otimizando seus usos nos processos dentro das fábricas, e nos seus “out puts”, principalmente nos equipamentos, que serão usados por milhões de consumidores.
Nosso olhar na Academia se volta, então para artigos e trabalhos de conclusão de cursos, que contemplam este tema, sem deixar escapar brilhantes performances de pensamento e pesquisas que, no futuro, darão as bases para que sejam executadas peças e equipamentos acima mencionados, como por exemplo baterias menores, mais leves e de maior capacidade; guarda corpos construídos com resistência assegurada por materiais especificados para esse fim; haja vista, as pesquisas de nossas universidades, serem responsáveis no critério 80/20, por 80% das inovações utilizadas por nossa indústria de transformação.
Desde a década de 70, com o relatório de Brundtland, a sustentabilidade é a bandeira içada para proteger “Nosso Futuro Comum” na Terra, ao propor uma agenda que promove a produção sem destruir o meio ambiente, de modo a preservá-lo para as futuras gerações... Agora em 2022, os investidores em Davos, estão procurando onde investir, e a energia renovável é o foco, pois a guerra na Ucrânia está acelerando os esforços da Europa, para se livrar do petróleo e gás russo. No Brasil, apesar de já termos uma matriz limpa, nossas vantagens comparativas, em termos de sol e ventos, estão se transformando em vantagens competitivas, ao instalarmos em massa, estruturas que geram energias fotovoltaica e eólica, o que tem favorecido nossa presença nos radares desses investidores, que se valem de indicadores ESG.
Agradecido, e desejando uma excelente leitura a todos, me valho destas palavras iniciais, para abrir as portas desta edição... Até a vista!
Prof.Dr. José Carlos Nunes Barreto
Editor Executivo
EDIÇÕES
CONSELHO EDITORIAL
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Dr. José Carlos Nunes Barreto - IFET/SP
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Dra. Hanny Angeles Gomide - UNIESSA
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Dr. José Augusto Della Coleta - UFU
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Dr. Leandro Aureliano Silva - FACTHUS
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IN MEMORIAN Dr. Wisley Falco Sales - FEMEC/UFU
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Dr. Álisson Rocha Machado - PUC/PR
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Dr. Alexsandro Silva Sólon - UFTM
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Dr. Euclides Antônio de Lima - UNIUBE
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Dra. Janainna G. Pacheco Olegário - FACTHUS
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Dra. Luciana Cezarino - FAGEN/UFU
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Dr. Leonardo Rosa Ribeiro da Silva - FEMEC/UFU